Um indicador de como combinar a pressão sobre o desempenho das indústrias e aceitação social em suas operações de extração para produzir é denominada licença social para operar (LSO). No contexto atual de avanço nos processos produtivos, o simples fato de respeitar e atender aos requisitos ambientais estabelecidos por normativas e pelos órgãos, não é mais suficiente. O entendimento e a escuta de todos os stakeholders (partes interessadas) é essencial.
Stakeholders com expectativas não atendidas podem representar riscos e gerar conflitos para a empresa. Por isso, compreender essas expectativas e garantir que os gestores reconheçam a importância do relacionamento com os stakeholders possibilita a criação de estratégias e ações mitigadoras para prevenir ou minimizar eventuais conflitos. Para as empresas obterem a LSO, é essencial, portanto, o diálogo com os líderes sociais das comunidades impactadas, bem como é importante que a gestão dos recursos naturais seja comprovada e efetiva.
Quais são os níveis, então, para obtenção da Licença Social para Operar?
a) Nível de retirada, quando a comunidade não concorda com o projeto e interrompe sua aplicação – pior cenário;
b) Nível de aceitação, quando a comunidade está aberta a conhecer melhor o projeto, não confirmando a legitimidade do projeto;
c) Nível de aprovação, quando a empresa é legitimada pela comunidade, mas também consegue credibilidade, em função de alguns títulos benefícios dados à comunidade;
d) Nível de copropriedade, quando a comunidade permite que a empresa se inclua em sua vivência, trabalhando, inclusive, juntos na resolução de diferentes problemas de ambos os lados (melhor cenário!).
Como a Consultoria Ambiental Pode Auxiliar na LSO?
Dentro disso, a gestão de recursos naturais é fator decisivo para aquisição da LSO. Aspectos relativos a esse tema, surgem, desde a elaboração do EIA, quando se pensa em planos e programas de gestão de recursos, por exemplo; até a Licença de Operação (LO), nos casos de monitoramento e atendimento de condicionantes definidas pelos órgãos ambientais.
Outrossim, a LSO surge como uma forma de dar espaço para que membros de comunidades exponham suas visões sobre os processos industriais. Além disso, é um instrumento que equilibra a relação entre avanço industrial e bem-estar humano, ao tentar unir os aspectos tecnológico e socioambiental. Essa ferramenta é ainda um indicativo de que a empresa zela pelos pilares do ESG (ambiental, social e governança), para além do papel, por meio de aspectos práticos e inclusivos.
Em meio a isso, a consultoria ambiental pode ajudar a sua empresa a gerenciar suas relações com stakeholders de diversas formas, especialmente no que diz respeito a expectativas ligadas à sustentabilidade e ao cumprimento de normas ambientais. Algumas maneiras incluem:
- Identificação e análise das partes interessadas, compreendendo suas expectativas, demandas ambientais e potenciais preocupações.
- Avaliação de impactos ambientais das atividades da empresa e garantia do cumprimento das regulamentações ambientais, evitando conflitos com órgãos reguladores e comunidades, por meio da elaboração de estudos ambientais.
- Estruturação de práticas de ESG para estimular as melhores ações em prol de equilíbrio tecnológico e socioambiental.
- Implementação de práticas sustentáveis que atendam às expectativas dos stakeholders.
- Desenvolvimento de planos de mitigação e resposta para reduzir riscos ambientais e conflitos com stakeholders.
A Clam, com sua expertise em socioeconomia e sustentabilidade, está preparada para apoiar sua empresa na construção de uma relação sólida e transparente com a sociedade, garantindo não apenas conformidade legal, mas também vantagem competitiva no mercado global. Entre em contato!